Um dia eu resolvi marcar na minha pele, no meu corpo, o Seu amor. Para nunca mais duvidar da Sua graça que me basta. Com um ponto final eu encerrei essa verdade em mim. Você me ama e ponto final. A Sua graça me basta e ponto final. Assim como a tinta envelhece na pele essa verdade envelheceu em mim.
Com vírgulas eu tentei mudar algo em Você que é imutável. Corri atrás da perfeição, mas não corri de mãos dadas com Você. Procurei nas leis maneiras de me culpar, procurei nas minhas decepções máscaras que pudessem me esconder.
Por quantas vezes o Teu sussurro de graça ignorei. Me pergunto ainda até hoje se eu realmente conheço o Seu amor. Angústia, culpa, desespero parecem muitas vezes ocupar um lugar muito maior do que a paz de ser amada. Ser amada por Você.
Quero provar como criança que come bolo de chocolate pela primeira vez o Seu amor. Amor por mim do jeito que eu sou, esse jeito qualquer, meio quebrado, meio imperfeito. Com esse Seu amor assim, perfeitamente inteiro capaz de envolver todo o desequelíbrio do meu ser.
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