Tantas coisas acontecem, afinal o tempo não para. Somos pegos de surpresa e o tempo nos passa uma rasteira, ficamos ansiosos e parece que de repente o tempo caminha vagarosamente, quando bate a saudade o tempo se torna uma barreira diante da realidade que gostaríamos de voltar a viver, mas no final o tempo não para.
Os dias vão passando e aos poucos achamos que estamos ficando mais experientes, que estamos aprendendo a lidar melhor com os acontecimentos da nossa vida. Momentos de calmaria, podem durar um dia ou um mês, uma hora ou um ano, o mais importante é saber aproveitá-los, antes que percebamos que ainda não sabemos nada sobre o tempo e sobre o seu ritmo.
Em momentos de calmaria o bom é respirar, deixar o ar entrar vagarosamente e encher o seu peito, depois senti-lo se esvair. Com isso percebemos que tanto o ganhar quanto o perder são essencias para que possamos continuar a viver. Além de respirar o bom é parar e simplesmente olhar ao nosso redor e apreciar, sem querer tocar, sem querer mudar nada, apenas apreciar e aprender com isso a dar valor a todas as coisas quando elas estão em seu devido lugar.
Em tempos de calmaria é bom não ficar por muito tempo, para que nunca esqueçamos que a calmaria não é feita por nossas mãos, mas através da voz daquele que acalma o mar, e faz o vento virar um leve suspirar. Em tempos de calmaria é bom sempre se lembrar que eles passam, então devemos recolher nossas forças, coçar nossos olhos, esticar nosso corpo, pois entre calmarias e tempestades sabemos que o tempo não para.
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