A minha mãe me chama de Binha, não me pergunte o por quê. Para o meu avô eu sou a “tica”. Tem ainda alguns tios e primos que me chamam de “bébé”, sim eles me chamam dessa forma. Para alguns amigos eu sou a “Rê”, para outros “Beca”, “Rebekinha”, ou até mesmo “Bekinha”, variando apenas na escrita entre o ‘k’ e o ‘qu’. Tem ainda quem me chame de “Jônatas”, e sempre os variados adjetivos como amiga, filha, irmã, prima. Mas no geral é Rebeca.
Por significado eu deveria ser “a que une”, o que além de ser uma premissa falsa no meu caso seria muito pouco conter o significado de tudo que eu sou em três palavras, principalmente essas três. “A que une”, essa definição faz rir quem de verdade me conhece.
A grande questão então não está na maneira pela qual sou chamada, ou qual vocativo me define na mente de alguém, ou de que maneira eu supostamente deveria ser e sou, ou não. A grande questão está em manter a integridade de quem eu sou independemente de com quem eu estou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário